Drogas: grande apreensão no Oceano Atlântico - Operação Código Da Vinci

09/06/2022

A POLÍCIA FEDERAL DE SÃO PAULO E O UCC - G.N.R. PORTUGAL NUMA EXTRAORDINÁRIA OPERAÇÃO ANTIDROGA PARA DESMANTELAR A OPERAÇÃO CHAMADA CÓDIGO DA VINCI

A Polícia Federal Brasileira (PF), em colaboração com investigadores da DEA, tem vindo a investigar, seguindo e realizando uma série de investigações sobre um cidadão albanês chamado ALTIN DRIMADHA - agora procurado - especializado no tráfico internacional de droga há já algum tempo.

Através de várias informações, e buscas do departamento de inteligência, a Polícia Federal Brasileira (PF) localizou uma das casas utilizadas por Altin Drimadha em São Paulo, Brasil, protegida pelas favelas.

A Polícia Federal Brasileira, após ter verificado o local e obtido um mandado de busca do Ministério Público, organizou uma rusga com 25 homens na casa denunciada, no dia 07 de Junho, onde após desarmarem 2 homens que estavam dentro da casa, apesar da sua oposição, encontraram 350 kg de cocaína pura embalados em caixas com um luxuoso desenho personalizado "Louis Vuitton" destinado a Antuérpia na Bélgica, como mostra a foto tirada pelas autoridades (Da Vinci 1742) e 230 mil dólares americanos em dinheiro.

Entre as buscas efectuadas na casa em São Paulo, além da droga e do dinheiro, a polícia encontrou também dois telemóveis codificados, duas espingardas de assalto AK 47, e uma pen-drive USB contendo um vídeo em que os colaboradores de Altin Drimadha tinham filmado claramente a operação de carregamento no porto de São Paulo, de uma quantidade indefinida de cocaína, ou seja, como, quando, em que barco, onde e com que código, tinham escondido a droga.

Assim, os peritos da polícia federal brasileira, depois de terem encontrado e analisado em pormenor a pen-drive USB contendo o vídeo, juntamente com os relatórios obtidos a partir das investigações das semanas anteriores, identificaram o nome do Panfilo Oceanico, descobriram que arvorava a bandeira maltesa, descobriram que tinha inicialmente saído do porto de MonteCarlo há meses atrás com 13 pessoas a bordo, incluindo uma tripulação de 7 e um grupo de 6 investigadores - filósofos estudantes australianos, (que tinham voado da Austrália via Paris-Nice alguns dias antes) os membros do grupo australiano eram entusiastas das ilhas oceânicas e mediterrânicas que tinham ganho uma bolsa da Universidade da Sunshine Coast - Queensland Coast - por isso, partindo de MonteCarlo no Panfilo Oceanico, contornaram pela primeira vez a costa espanhola, depois atravessou o Estreito de Gibraltar, contornou novamente as Ilhas Canárias e depois rumou para o Oceano Atlântico, tendo o Brasil como ponto de paragem de exploração, especificamente o porto de São Paulo, a polícia também avistou (novamente através do vídeo) a rota marítima São Paulo - Lisboa, alertando imediatamente as autoridades e a Polícia Anti-Droga em Portugal para interceptar, seguir, parar e revistar o Panfilo Oceanic, que deixou o porto de São Paulo e cujo primeiro destino foi a costa portuguesa, Lisboa para ser mais preciso, e depois prosseguiu para Brisbane Austrália, onde planearam chegar em Agosto (um destino que já não será alcançado por razões óbvias).

A Polícia Portuguesa recebendo informações do Brasil, com o radar remoto de um ATR, monitorizou o Panfilo Oceanico rumo a Lisboa e ao entrar nas águas internacionais portuguesas do Oceano Atlântico, a 8 de Junho, agentes portugueses através de cascos militares da Unidade de Controlo Costeiro do G.N.R. UCC e um e um navio da alfândega, após se terem identificado, pararam o Panfilo Oceanico com 13 pessoas a bordo, colocando-os sob prisão (7 tripulantes e 6 estudantes investigadores - filósofos), e iniciaram imediatamente a busca com base no conteúdo do vídeo USB.

Da busca no Panfilo encontraram 650 kg de cocaína pura em caixas com - desenho Louis Vuitton com destino a Brisbane - (Da Vinci - AUBNE) Austrália, escondidos debaixo de um duplo fundo do barco, 4 espingardas de assalto AK 47, 2 telemóveis encriptados e 60.000 dólares australianos.

Das suas informações secretas, as autoridades têm a certeza de que nesta operação, para além do procurado Altin Drimadha albanês, que teria a função de coordenar a operação no Brasil, existe a certa presença da coordenação geral de outro cidadão albanês, com um passado criminoso pesado na Austrália, envolvido em crimes extremamente violentos, ligados ao crime organizado, ligados aos bandos de motociclistas de Adelaide, portanto, a mesma polícia e investigadores afirmam que o modus operandi, a tatuagem de reconhecimento no corpo do segundo gangster albanês (provas sob vigilância) e, sobretudo, o destino final das drogas apreendidas no iate oceânico, os leva a pensar que o gang australiano de motociclistas chamados "Os Comancheros" envolvidos em alguma operação ilegal no passado, poderia estar por detrás desta operação.

A Interpol, com base nas provas, detenções, vídeos e informações adquiridas, está também a investigar a ligação de actividades ilegais de organizações criminosas internacionais, entre MonteCarlo, Amsterdã na Holanda, Antuérpia Bélgica e Adelaide Brisbane Austrália.